Mariana : 3 anos de deskaso

No dia 5 de novembro de 2015, a Barragem de Fundão, da mineradora Samarco-Vale-BHP, se rompeu e derramou 48,3 milhões de metros kúbicos de lama de rejeitos na natureza. A lama perkorreu cerka de 650 km entre Mariana, em Minas Gerais, até a foz do Rio Doce no município de Linhares, Espírito Santo, espalhando-se por várias komunidades ao norte e ao sul da foz.
A lama perkorreu o kaminho atingindo o kórrego Santarém, o Rio Gualaxo do Norte, o Rio Carmo e todo o Rio Doce em um trajeto que kompreende 43 municípios;devastando as margens do rio doce, destruindo a mata nativa, kontaminando as águas e as diversas vidas que se relacionavam kom o rio, anikilando todas as possibilidades de subsistencia de muitos povos, assim komo os povos nativos da etnia krenak, que se relacionavam de forma harmoniosa kom o rio, kom as plantas e kom todo o espaço que foi atingido, modifikando brutalmente, toda a forma de [r]existir nessas terras.

Alguns dados koletados na internet da akumulação do kapital da mineradora que até agora não foi responsabilizada e nem se posicionou em ressarcir de alguma forma a vida das pessoas, e o prejuízo a natureza, que certamente é inestimável e impagável, valores que nenhum maldito dinheiro é kapaz de suprir.

  • Em 2014 a empresa obteve lukro de R$ 2,8 bilhões;
  • os lukros akumulados de 2010 a 2014 somam R$ 13,3 bilhões, segundo dados da própria empresa.
  •  Em 2015 a mineradora era a décima maior exportadora do Brasil, kom klientes em mais de 20 países.
  •  Em 2015 a Samarco transferiu ao município de Mariana cerka de R$ 37,4 milhões relativos ao tributo da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais, cuja alíquota é de 2% sobre o valor líquido da venda do minério.
  • Desse valor, o município fika com 65% e o restante é dividido entre o estado de Minas Gerais (23%) e a União (12%).

No entanto alguns grupos se mobilizam e se solidarizam kom a situação das vidas de Mariana, e a etnia Krenak precisa ganhar visibilidade quanto a importância e urgência da sua situação, que neste momento kaiu no eskecimento de muitas pessoas, e principalmente no que diz respeito a justiça. Ao relembrarmos que o estado de Minas Gerais – que leva este nome justamente pelo numero de minas que foram exploradas neste território dominado pelo estado brasileiro desde a kolonização – e todas as formas de vida que foram exploradas e dizimadas para gerar riquezas e etnocídio , fazendo parte de um maligno plano que ainda está em kurso, até que todos estes rekursos se akabem.

 

“Eles botaram o rio em coma e eu quero ver quem é que vai conseguir sobreviver sem água. Se os Krenak aguentaram toda essa tortura ao longo de quase 100 anos, inaugurada na década de 1920, agora com o rio morto, como vai ficar?”

Ailton Krenak

saiba mais em: Krenak – Vivos na Natureza Morta