não vote, lute

é agora, a grande farsa da eleição, te falam de democracia e poder do povo.
não há quem te represente melhor, do que você mesma!
o sistema político vem de um sistema elitista exploratório que visam interesses próprios,como a manutenção e perpetuação dos seus privilégios!
e nós que viemos de outros guetos,porões,periferias, quilombos, florestas e favelas não aceitamos e enxergamos o quanto este sistema quer usar o nosso sangue e suor como combustível para atender as próprias necessidades e de empresas que exploram nosso povo e a natureza.
não votar, ou anular o voto não é sinônimo de omissão, é um ato político contra toda essa farsa e autoritarismo, é a tomada de consciência de que as nossas demandas a gente que faz.
as nossas demandas não cabem em urnas e nem em belos discursos  de homens cis,burgues engravatado!
as nossas demandas a gente arranca no dente, diante de muita luta, assim como fazemos há mais de 500 anos, nessas terras conhecidas hoje como brasil.
percebemos que com muito suor e sangue derramado, independentemente do governante e do partido, a situação melhora muito pouco para nós,[quando melhora] nos prometem um lugar em um céu que não existe, pois estamos soterrados na areia movediça! e para que está no topo, todos os privilégios são mantidos de forma muito surreal.
temos em mente, que a luta não acabará enquanto houver qualquer tipo de opressão e desigualdade , portanto não há lei que regule de forma justa toda a diversidade de vida, que não seja para gerar lucro próprio, autoritarismo e intolerância.
reflita as leis que só protegem burgues.
reflita a democracia que não te representa

reflita este cistema que te acorrenta.

lutemos!

 

cartesiana-mente-cartesiana

O vento que soprava no litoral contrário ao pacífico trazia naquele outono de 1500 maresia e os saqueadores-estupradores. Todos homens cartesianamente demarcados. As ondas do atlântico anunciavam bandeiras e leis e oficialidades. Fronteiras e cartórios e igrejas e relógios. Mortes e combates. Fugas e embates. O errado, “índias”. Em nome do direito (romano), a colonização. Américo, o latino, deu nome as terras utilizando a lâmina de sua espada como instrumento de convencimento. Soavam sinos, tiros e o português arcaico. Logo veio gente-áfrica escravizada. Trazidas no porão. Todo camburão viria a ter um pouco daqueles navios negreiros. A escravidão permaneceria por muito tempo como a característica nacional do Brasil. Dando voltas numa árvore, obrigadas a esquecer do que lembravam. Mercadorias-mulas-mulatas. Sobre-viveu a re-existência quilombola. A favela de outrora. Mais tarde, no bonde do cabral, matando geral brotou marquês de pombal abrindo portas pro capital. Em breve a realidade da família real. Aqui-agora quem ditava era Marquês de sapucaí. Samba no pé e lágrima no olho, disfarçada num semblante sorridente. A propaganda foi “Brasil independente”, mas quem é que sendo rei ou rainha ainda não fica contente? Quem coloca no céu a princesa isabel? Getúlio, o “pai dos pobres”, era a cara do estado novo. Não é novidade facista fingindo estar junto com o povo. Vende-se ditadura militar pro empresário que quiser comprar. Classificados do Globo. Eleições pega-bobo. Esquerda ou direita? É na binaridade que você se ajeita? Tenha dó! De um lado mulher anti-terrorista, do outro, malandro de helicóptero traficando pó. Não tenha mais paciência com a reforma da previdência! Representou! Assim eu não faço. Pelo menos na foto, no face, a gente, riso amarelo, um abraço. Enquanto isso na cruz, Cláudia Silva, Amarildo e Carolina Maria de Jesus.

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Federici, SIlvia Caliba e a bruxa_pdf

sobre a autora

Silvia Federici (1942, Itália)

escritora, professora e ativista feminista italo-estadounidense, questiona em suas obras o trabalho reprodutivo e domestico que as mulheres exercem como base que sustenta o capitalismo e a perpetuação do patriarcado. nesta obra ela percorre a idade media, periodo feudal atraves da perspectiva do corpo das mulheres, da caça as bruxas e do desenvolvimento do capitalismo.

 

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Como a Não Violência Protege o Estado Peter Gelderloos

sobre o autor

norte-americano, 1987.

Em abril de 2007, Gelderloos foi preso na Espanha e acusado de conduta desordeira e manifestações ilegais durante um protesto, foi preso com vários outros por transgressão em protesto contra a escola de treinamento militar americana.Gelderloos alegou que ele era inocente e injustamente alvo de suas crenças políticas. Ele foi absolvido em 2009.

de onde vem o som?

música é áfrica. comunica a ação. pausa e som. ar, fluidez e tom.

movimentando zines

 

(r)existimos escrevendo nossas próprias estórias. cada individualidade uma potência. fluxo de ideias constantes que se encontram numa articulação coletiva miúda.